O atendimento da enfermagem a indivíduos que atentam contra a própria vida fere os princípios da profissão. Temos, portanto, uma situação de conflito ético e moral.
Na matéria de hoje do nosso blog vamos tratar sobre o cuidado da enfermagem ao paciente suicida.
O profissional de enfermagem prevê a morte natural, sendo assim há uma série de dificuldades de tratar com a morte opcional, uma vez que a formação não oferece suporte teórico e humano para esse tipo de situação.
Estudos revelam que há um certo desprezo e até ironia por parte da equipe de enfermagem ao paciente suicida.
Aspectos psicoemocionais e sociais não são considerados, geralmente.
A tentativa de suicídio nada mais é do que um pedido de socorro, podendo a equipe que recebe esse paciente tratar o ato como tal ou ignorá-lo em sua essência.
A humanização do tratamento ao paciente suicida é essencial durante o processo de recuperação do mesmo, principalmente considerando o contexto social desse indivíduo, cujo histórico geralmente é de famílias envolvidas com alcoolismo e abuso sexual.
Mesmo os hospitais psiquiátricos não têm o suporte necessário do corpo de enfermagem para pacientes suicidas, mantendo o tratamento com medicação e um suporte psicológico superficial.
É necessário um trabalho de sensibilização das equipes de enfermagem de urgências e hospitais psiquiátricos para humanizar o atendimento a esse tipo de paciente em extrema vulnerabilidade, possibilitando, assim, acompanhamento e recuperação plena do indivíduo suicida.
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