De acordo com a organização Mundial de Saúde (OMS), idoso é todo indivíduo com 60 anos ou mais.

O Brasil tem mais de 28 milhões de pessoas nessa faixa etária, o que representa 13% da população do país.

Segundo o IBGE, esse percentual tende a dobrar nas próximas décadas e, para que esses idosos tenham qualidade de vida, é necessário garantir direitos básicos, previstos pela Política Nacional do Idoso, sendo o principal deles a saúde.

Na matéria de hoje do nosso blog vamos tratar a respeito do papel do enfermeiro na atenção básica ao idoso.

Entende-se por ESF uma visão ativa da intervenção na saúde, agindo não apenas para tratar da mesma, mas principalmente para prevenir.

O aumento da população idosa de maneira rápida e progressiva, exige que os profissionais da saúde- principalmente os enfermeiros– estejam capacitados para atender as especificidades desta fase da vida, colaborando para a melhoria da assistência prestada.

A Política Nacional de Saúde do idoso tem como propósitos:

• Promoção do envelhecimento saudável;
• Manutenção e melhoria, ao máximo, da capacidade funcional dos idosos;
• Prevenção de doenças;
• Recuperação da saúde;
• Reabilitação.

A atenção domiciliária da ESF possibilita ao enfermeiro atuar de forma contextualizada na realidade vivida pelo idoso, representando assim seu vínculo com o sistema de saúde.

As ações que envolvem o cuidado humano não físico não estão normatizadas em manuais, sendo assim, a ação da enfermagem se torna um processo interativo, que requer significado para quem o realiza.

Na atenção básica à saúde do idoso, a assistência deve ser voltada para a vida cotidiana do paciente, conhecendo seu modo de pensar, de ser, repensando e redescobrindo prioridades para o planejamento das ações de enfermagem.

Dessa forma, ao sentir-se cuidado e protegido, o idoso desperta para sentimentos e emoções positivas, recuperando a autonomia e retornando à vida.

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