A importância da verificação dos processos na gestão de risco em saúde

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Dados apontam que, em países desenvolvidos, 1 em cada 10 pacientes é prejudicado ao receber cuidados hospitalares.

É considerado um problema de saúde pública.

Na matéria de hoje do nosso blog vamos discutir a importância de seguir processos no que diz respeito à segurança do paciente.

Os riscos de infecção associados aos cuidados de saúde em alguns países em desenvolvimento são de até 20 vezes maior que em países desenvolvidos.

No Brasil, em 2013, foi criado o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) propondo seis protocolos de segurança do paciente com foco nos problemas mais incidentes:

  1. Cirurgia segura
  2. Queda
  3. Úlcera por pressão
  4. Administração segura de medicação
  5. Higiene das mãos
  6. Identificação do paciente

Eventos adversos é o principal tema abordado quando se trata de segurança do paciente, pois dados revelam que cerca de 44 mil a 98 mil pacientes, aproximadamente, morreram em consequência de eventos adversos.

A gestão precisa contribuir para o aperfeiçoamento da segurança do paciente. Sendo assim, é fundamental a criação de comissões de qualidade para implementar processos efetivos e avaliar os protocolos.

Para que esses objetivos sejam alcançados, é necessário trabalhar a governança clínica e estabelecer, com isso, boas práticas com o objetivo de controlar a sinistralidade e focar a segurança do paciente.

Algumas outras medidas que precisam ser trabalhadas nos processos de segurança são:

  • verificação do ambiente em que o risco é aplicável, para saber quando pode ocorrer;
  • identificação do risco, suas possíveis causas e consequências;
  • análise do risco, para saber qual a probabilidade de acontecer e como ocorrerá;
  • controle do risco, a fim de aplicar as medidas necessárias;
  • monitoramento do risco, para saber se as respostas foram as esperadas;
  • comunicação dos riscos a todas as partes interessadas, a fim de evitar a ocorrência de falhas e informar as pessoas sobre a eficiência das ações.

A proteção do paciente é uma responsabilidade, sendo assim, é imprescindível a adoção de medidas e cuidados preventivos eficazes, que impeçam a ocorrência de erros na assistência à saúde do paciente.

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