Neuropsicologia e psicopedagogia no autismo

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A prevalência de deficiência intelectual, no autismo, é de 70% dos casos.

Porém, acredita-se que o alto índice é devido aos testes tradicionais utilizados, pois exigem habilidades verbais em sua execução e instrução, colocando crianças com TEA em desvantagem.

Qual a importância de avaliação de inteligência para a intervenção neuropsicopedagógica da pessoa com autismo?

Como essas avaliações contribuem para o bom desenvolvimento cognitivo desse indivíduo?

É o que vamos abordar na matéria de hoje do nosso blog.

Para planejamento educacional e orientação curricular, é fundamental avaliar a capacidade de aprendizagem da criança.

Funções executivas, memória de curto e longo prazo, velocidade de processamento de informação, toda essa análise é essencial para o direcionamento da intervenção.

O objetivo é sempre estimular as habilidades ainda não adquiridas pela criança.

Muitas vezes, a simples forma de lidar com a criança (com ou sem TEA) em casa, estabelece padrões de comportamento que não favorecem o desenvolvimento cognitivo.

  • Entre muitas habilidades necessárias ao desenvolvimento, estão: habilidade de raciocinar, planejar e organizar ações em busca de um objetivo, estabelecendo o processo de resolução de problemas.
  • Pessoas com autismo apresentam dificuldade em organizar-se diante de tarefas novas, então permanecem utilizando uma mesma estratégia, ainda que sem sucesso.

É importante ressaltar que encontrar áreas específicas que expliquem o comportamento de pessoas com o Transtorno do Espectro Autista é tarefa inatingível. A diversidade sintomas não permite tal localização (SILVA, 2011).

Entretanto, com a neuropsicopedagogia, é possível planejar e desenvolver funções ainda não adquiridas, facilitando, com isso, o processo de ensino e aprendizagem.

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