A alimentação desregrada e vida sedentária têm elevado os índices de diabetes entre a população mundial. E como consequência, eleva-se a gravidade das lesões dos pacientes diabéticos, que podem resultar em amputação de membros e até mesmo levar o indivíduo ao óbito.
Mas um agravante, em especial, tem acendido o alerta entre profissionais de saúde, a relação entre diabetes e Alzheimer. Ao longo dos anos, diversas pesquisas médicas têm avaliado a correlação entre as doenças. Alguns estudiosos ousam em dizer que o Alzheimer é um diabetes que ocorre no cérebro.
Tal afirmação é baseada em levantamentos que apontam que o Alzheimer é caracterizado por um processo inflamatório, em decorrência do acúmulo de toxinas no cérebro. E é aí que está relação entre diabetes e Alzheimer. Grande parte da inflamação pode ser ocasionada pela resistência à insulina, que é responsável pela proteção dos neurônios e manutenção da memória.
De acordo com a pesquisadora do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ e do Instituto D´Or de Pesquisa e Ensino (Idor), Fernanda de Felice, as toxinas estão adormecidas em todos os seres humanos. Tais toxinas podem se multiplicar no cérebro, conforme o envelhecimento, e a insulina pode reduzir esse acúmulo. Como o diabético tem resistência a essa substância, pode aumentar as chances de desenvolver Alzheimer.
“Assim como no diabetes, no mal de Alzheimer as pessoas também resistem à insulina. Nas duas doenças, há processos inflamatórios. Na primeira, o processo ocorre no corpo, e na segunda, no cérebro. Por isso fazemos a analogia entre elas”, comenta a médica.
Entretanto, Fernanda Ressalta que nem todos os pacientes diabéticos irão desenvolver o Alzheimer, pois algumas características genéticas podem proteger o cérebro.
Veja o que a especialista Kátia Andreia também fala sobre esse assunto:
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