Conheça as alterações faciais mais tratadas pela Fisioterapia Dermatofuncional

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Listamos 3 alterações Faciais que são tratadas pela Fisioterapia Dermatofuncional

 

A Fisioterapia Dermatofuncional está em crescente destaque em tecnologias e tratamentos para as disfunções da estética facial. Regulamentada e definida como uma especialidade própria e exclusiva do profissional fisioterapeuta (COFITTO,2009), é a área responsável pela manutenção da integridade do sistema tegumentar, ou seja, um profissional atuante nessa área está preparado para avaliar, prevenir, promover e realizar a recuperação desse sistema.

A face é vista por muitas pessoas como cartão de visita, e qualquer alteração que afete a ”estética” dessa região é tida como grande incomodo para o paciente, afetando inclusive sua saúde psicossocial. Visto isso, a fisioterapia Dermatofuncional vem obtendo ganhos constate em estudo de técnicas e tecnologias para tais tratamentos, alcançando resultados bem satisfatórios, com redução de efeitos adversos e retorno rápido as atividades de vida diária. Nesse âmbito o Fisioterapeuta Dermatofuncional, pode atuar em  diversas afecções que trazem prejuízo a estética facial como:

 

Melasma

Figura 1 – Fotos do melasma facial demostrando as principais topografias acometidas.

Melasma é uma hipermelanose comum, adquirida, simétrica, caracterizada por máculas acastanhadas, mais ou menos escuras, de contornos irregulares, mas limites nítidos, nas áreas foto expostas, especialmente, face, fronte, têmporas e, mais raramente, no nariz, pálpebras, mento e membros superiores.

Trata-se de doença dermatológica facilmente diagnosticada ao exame clínico, porém, apresenta uma cronicidade característica, com recidivas frequentes, grande refratariedade aos tratamentos existentes e ainda muitos aspectos fisiopatológicos desconhecidos.

Há inúmeros fatores envolvidos, na etiologia da doença, porém nenhum deles pode ser responsabilizado isoladamente pelo seu desenvolvimento. Dentre estes:

  • Influências genéticas, exposição à RUV;
  • Gravidez;
  • Terapias hormonais;
  • Cosméticos;
  • Drogas fototóxicas;
  • Endocrinopatias;
  • Fatores emocionais;
  • Medicações Anticonvulsivantes e outros com valor histórico.

Flacidez tissular

Primeiramente é importante saber que a flacidez tissular (de pele) é superficial e que pode vim ou não acompanhada de uma flacidez muscular. Considerada também uma condição inestética da pele, ela é dita como fisiológica e inevitável, onde sua etiologia primária é a redução gradativa da produção das proteínas de sustentação da pele, como o colágeno e a elastina, levando a desestruturação das fibras elásticas e colágenas, perda da elasticidade e consequentemente ao aparecimento da flacidez tissular.

De acordo com Silva MSLA et. Al 2014, A partir dos 25 anos de idade, as fibras colágenas e elásticas têm sua produção diminuída e inicia-se o processo de esgarçamento das mesmas.

Vários fatores contribuem para acelerar este processo, como, por exemplo:

  • Emagrecimento demasiado;
  • Hipotonia muscular;
  • Sedentarismo;
  • Gravidez;
  • Envelhecimento, entre outros.

Além disso, pode ser consequência do envelhecimento fisiológico, em que há perda gradativa de massa muscular esquelética, que pode desencadear o surgimento da flacidez. Dentre as diversas áreas atuantes no tratamento de tal disfunção, destaca-se a Fisioterapia Dermato-funcional, a qual atua desde a prevenção, cuidados estéticos, até o tratamento da flacidez.

Nesse sentido, podem ser utilizados diversos recursos, como, por exemplo:

  • Eletroterapia;
  • LEDs e fototerapia com LASER entre outros.

Cicatrizes pós inflamatória

Por fim, é muito comum em consultório pacientes com queixas de cicatrizes deixadas por um processo inflamatório como é o caso da acne vulgaris. A acne vulgaris é uma das doenças de pele mais comuns e, em grande parte das vezes, resulta em cicatrizes que constituem problema estético e psicológico.

Segundo Natacha Allgayer,2014 atualmente um grande número de opções estão disponíveis para o tratamento de cicatrizes de acne, que incluem:

  • Peeling químico;
  • Dermoabrasão;
  • Microdermoabrasão;
  • Agulhamento da pele;
  • Laser;
  • Eletrocauterio;
  • Preenchedores dérmicos.

Dependendo do tipo e da extensão da cicatriz, uma abordagem multimodal é geralmente necessária para fornecer resultados satisfatórios.

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Referências:

http://www.scielo.br/pdf/abd/v84n6/v84n06a08.pdf

 

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