Quando falamos em tratamento eficaz para autismo, estamos falando de ciência.
Ou seja: tudo aquilo que é testado e aprovado por uma comissão.
Para a OMS, a intervenção indicada para tratamento do autismo é a Análise do Comportamento Aplicada (ABA).
Na matéria de hoje vamos esclarecer, em uma linguagem mais simples, os princípios dessa intervenção.
Antes de mais nada você precisa saber que ABA não é um método, pois não há um roteiro a ser seguido.
ABA é uma ciência que estuda profundamente o comportamento humano ao ponto de poder modifica-lo de maneira socialmente aceitável.
A intervenção em ABA é individualizada, personalizada para cada sujeito.
Um programa que é aplicado em um indivíduo com autismo não necessariamente funcionará para outro na mesma condição.
Este é o analista do comportamento e ele tem que:
Avaliações.
Antes de iniciar o PEI (planejamento) do paciente, é necessário descobrir seu repertório, o que há de lacunas no comportamento e de excessos.
Algumas escalas de avaliação foram desenvolvidas especialmente para análise do comportamento:
Após avaliação, alguns objetivos de ensino são estabelecidos, como permanecer sentado por “x” minutos, pegar um objeto quando solicitado, etc.
Para cada objetivo há um programa de ensino, o qual utiliza estratégias específicas para alcançar esses objetivos.
Todos os dados dos programas aplicados são registrados, como em uma pesquisa científica, a fim de mensurar para corrigir o que for necessário e continuar aquilo que está caminhando conforme o planejamento.
A cada 6 meses há uma reavaliação do paciente e um novo planejamento é traçado.
Em outras palavras a terapia ABA é uma ciência que modela o comportamento do indivíduo com autismo, com base em dados e registros reais e programas específicos para cada paciente.
Não entregue seu filho a qualquer profissional sem antes conhecer sua linha de trabalho, suas credenciais e formações.
Se você gostou do nosso conteúdo e deseja saber mais a respeito de assuntos relacionados, acesse nossas redes sociais através do facebook , instagram. e youtube .
Leia também: