Quem sofre de problemas renais e precisa fazer hemodiálise sabe o quão difícil é o tratamento. Dependendo da gravidade da doença, o paciente necessita de um transplante renal para garantir qualidade de vida.
De acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), o Brasil tem mais de 20 mil pacientes esperando por um rim.
Os números são altos e a espera dolorosa para os pacientes e familiares, mas a ciência tem trabalhado para diminuir esse sofrimento.
Cientistas americanos desenvolveram o primeiro rim artificial, também chamado de rim biônico, que é capaz de substituir as funções do órgão humano.
O aparelho funciona com microchips e é movido pelo coração humano com a finalidade de filtrar os resíduos da corrente sanguínea. Além disso, o órgão artificial consegue regular a pressão arterial e equilibrar o sódio e potássio do organismo.
O rim biônico ainda tem outro grande benefício, pois a probabilidade de rejeição do órgão implantado não chega a 1%.
Apesar da pesquisa está em estágio avançado, os testes em seres humanos ainda não começaram. Entretanto, já existe uma longa lista de pessoas em diálise interessadas em participar da pesquisa.
Segundo os desenvolvedores do equipamento, os testes devem ser finalizados até 2020. Mas ainda não existe uma data prevista para que o rim biônico seja comercializado.
Se o rim artificial chegar ao mercado, além de proporcionar qualidade de vida aos pacientes com doença renal, haverá um corte de gastos com sessões de hemodiálise, que custam ao SUS cerca de R$200 (cada).
De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, mais de 125 mil pacientes encontram-se em tratamento dialítico no País. Quanto aos números do transplante de rim no Brasil, a SBS contabiliza cerca de 6 mil por ano.
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