Uma das principais características do autismo é a dificuldade na comunicação. Na matéria de hoje nós vamos entender um pouco mais sobre o papel da fonoaudiologia no tratamento do TEA.
O prejuízo na atenção compartilhada e a inabilidade em se conectar com o interlocutor faz com que a criança com TEA, mesmo antes de desenvolver a fala, tenha dificuldades de se comunicar e se expressar.
É nesse aspecto que a fonoaudiologia passa a fazer parte da vida do indivíduo dentro do espectro, através do diagnóstico e do plano de tratamento, que deve ser realizado de maneira natural e gradual, com intervenções contextualizadas, para que haja maior eficácia.
O uso funcional da linguagem, no autismo, é uma prática ensinada e de base comportamental.
Vale ressaltar que ser verbal não necessariamente significa saber se comunicar.
É necessário muito mais do que emitir sons e palavras, é preciso trabalhar o contato visual da criança, expressões faciais, entonação de fala, entre muitos ostros aspectos.
PECS
É um sistema exclusivo de intervenção alternativa na comunicação.
Seu protocolo é baseado no livro de B. F. Skinner “comportamento verbal”, utilizando estratégias de ajuda e reforço que resultarão em uma comunicação autônoma.
PROMPT
“Prompts for Reestructuring Oral Muscular Phonetic Targets” (Pistas para a organização dos pontos fonéticos oro musculares).
Técnica que ensina a planejar os movimentos dos articuladores (língua, lábios, mandíbula), construindo um caminho para a fala.
Esse tipo de abordagem abrange além do controle motor e do aspecto físico, aspectos cognitivo-linguísticos e sócio emocionais.
É bastante utilizado em desordens motoras da fala, como apraxias e disartrias.
Essas metodologias e técnicas auxiliam no tratamento da fonoterapia no TEA, ajudando no desenvolvimento da fala de maneira funcional.
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