Apesar das diversas teorias a respeito das causas apontadas para o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), médicos e especialistas concordam na importância do diagnóstico precoce.
Na matéria de hoje vamos entender um pouco mais como se dá esse diagnóstico e quais os primeiros sinais de alerta para o Transtorno. A partir do 1º mês de vida a criança faz contato visual com a mãe ao ser amamentada.
Normalmente, uma criança que apresenta traços autísticos não tem esse contato. Portanto, é importante estar atento a cada fase de desenvolvimento do seu pequeno.
De fato, o transtorno é complexo e é necessário eliminar diversas possibilidades antes de “bater o martelo”, porém, quanto mais cedo for detectado, mais chances de desenvolvimento esse indivíduo terá.
Além do diagnóstico tardio, um fator preocupante é a aceitação dos pais.
Muitas crianças são prejudicadas e iniciam o tratamento tardiamente pela não aceitação dos tutores, pelo luto sofrido no momento do diagnóstico.
Outro ponto importante é a crença, da medicina, de que cada criança tem seu tempo de desenvolvimento.
Com relação a isso, o Dr. Cley Brits, do instituto NeuroSaber, afirma que toda criança tem um limite de tempo para se desenvolver em determinadas áreas e, se essa criança ainda não adquiriu a etapa esperada, ela está atrasada e esse fator tem que ser considerado.
O autismo não tem cura ainda, mas tem tratamento sim!
Fique atento aos sinais de desenvolvimento da criança e desconfie se algo parecer fora do esperado.
Recentemente, o Grupo CEFAPP promoveu o primeiro Mutirão de Diagnóstico de Sinais e Sintomas do Autismo.
Leia Também: