O membro sai do corpo, mas não sai do cérebro. Essa é uma definição do que é a síndrome que afeta boa parte das pessoas que sofreram algum tipo de amputação no corpo.
Se você está interessado em saber mais a respeito, acompanhe a matéria de hoje no nosso blog.
Quando a amputação precisa ser feita em um paciente, é necessário um tempo de processamento cerebral da informação corporal.Em outras palavras, o cérebro leva um tempo para entender que aquele membro não faz mais parte do corpo e, portanto, ele não precisa mais enviar informações.
É justamente durante esse tempo de processamento que acontece a síndrome do membro fantasma. Há relatos de pacientes que sentem coceira no membro amputado, dor, tentam pegar algo com a mão que não existe mais e tantas outras sensações que fazem o cérebro acreditar naquilo que não vê.
O cérebro detecta estímulos sensoriais por meio de seus neurônios distribuídos por todo o organismo.
Estes, por sua vez, provocam atividades elétricas contínuas determinando ao cérebro as partes do corpo.
Assim, ainda que perca alguma parte do corpo, os neurônios continuam transmitindo atividades elétricas.
Alguns neurologistas acreditam que não há tratamento para a síndrome, uma vez que o tempo trará ao cérebro a informação de que não há mais nada naquela parte do corpo.
Outros acreditam que o tratamento deve ser abrangente e personalizado, considerando as causas multifatoriais.
A conclusão mais aceita a respeito da síndrome do membro fantasma é a de Pattrick Wall, que atribui à síndrome fatores fisiológicos e psíquicos.
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