O ozônio é um gás composto por 3 átomos de oxigênio, com importantes propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e antissépticas, além de fortalecer o sistema imunológico. Na matéria de hoje do nosso blog você vai saber quais os benefícios da ozonioterapia e quais os profissionais que são habilitados para aplicar essa técnica.

Ozonioterapia é um procedimento terapêutico que consiste na aplicação de gases oxigênio e ozônio em diversas vias do corpo.

• Esses gases utilizados no procedimento são os mesmos que as indústrias usam?

Não. O ozônio é sempre misturado com oxigênio e não deve ser o mesmo utilizado para fins industriais.

• Qual a indicação para a terapia?
• Tratamento de doenças circulatórias;
• Tratamento de feridas por suas propriedades bactericidas e fungicidas;
• Doenças e condições do paciente idoso;
• Doenças virais (inclusive COVID-19);
• Infecções ou inflamações por feridas;
• Inflamações intestinais crônicas;
• Dores lombares;
• Doença nas articulações;
• Terapia complementar para alguns tipos de câncer.

ATENÇÃO

A ozonioterapia só deve ser indicada por profissionais qualificados, que sabem a dosagem e aplicação corretas.

• Quem pode realizar o procedimento?

Qualquer profissional da área de saúde pode aplicar a técnica por ser um tratamento alternativo, porém é importante buscar aqueles que tenham sido capacitados para este fim.

• Há contraindicação para a ozonioterapia?

Sim. O procedimento só não é indicado para pacientes com deficiência relacionada à enzima G6PD, pois sua ausência ou deficiência é responsável por causar a destruição em massa das hemácias, células do sangue com função de transportar oxigênio.

• Como se dá a aplicação da ozonioterapia?

A aplicação do gás pode ser feita através de injeção subcutânea, por auto-hemotransfusão (o sangue do paciente é retirado do organismo, misturado ao ozônio e depois reintroduzido), por aplicação externa (o gás é vaporizado diretamente na pele) e através de óleos ozonizados aplicados por massagem na pele.

Apesar de ter sido testado em pacientes no mundo inteiro, com casos de sucesso em Cuba, o Conselho Federal de Medicina alerta aos riscos da terapia por falta de comprovação científica.

O conselho declarou que a técnica expõe pacientes a riscos diversos e ainda não tem sua eficácia comprovada cientificamente.

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