Segundo dados do Ministério da Saúde, nascem no Brasil, por ano, cerca de três milhões de crianças. Destas, 98% em hospitais. Apesar de boa parte desses nascidos terem boa vitalidade, técnicas de reanimação são utilizadas constantemente ainda que o neonato seja saudável.
Na matéria de hoje do nosso blog trataremos a respeito da importância do domínio da prática de reanimação neonatal pelo profissional de enfermagem.
Aproximadamente 15% dos recém-nascidos apresentam dificuldades de adaptação ao nascimento, pois durante sua vida uterina as funções vitais desse RN eram realizadas pela placenta.
Para Cintra et al. (2005), a parada cardiorrespiratória (PCR) é definida como uma condição súbita e inesperada de deficiência absoluta de oxigenação por ineficácia circulatória ou interrupção da função respiratória.
Sendo assim, a função do enfermeiro é essencial no sucesso da reanimação cardíaca, uma vez que, geralmente, o diagnóstico de PCR é feito pela equipe de enfermagem, cabendo a esta iniciar uma assistência rápida e eficaz, além de segura.
Para garantir uma reanimação neonatal com sucesso é importante:
É preciso garantir o aquecimento do RN; aspirar as vias aéreas para desobstruí-las; posicionar a cabeça do RN para que os movimentos respiratórios não sejam prejudicados.
É necessário avaliar a respiração e frequência cardíaca, pois os movimentos respiratórios devem ser espontâneos e em ritmo suficiente para manter a frequência cardíaca abaixo dos 100 bpm.
Caso não haja estabilização da respiração e a frequência cardíaca esteja acima dos 100bpm, é necessário iniciar o procedimento de ventilação por pressão (VPP), garantindo que os pulmões do RN inflem, dilatando a vasculatura pulmonar.
A pesquisa em enfermagem, com enfoque na atuação da equipe de enfermagem frente a uma parada cardiorrespiratória ao RN, seguindo as novas diretrizes da American Heart Association (AHA) de 2010 é uma das oito intervenções estratégicas para diminuir a mortalidade infantil em nível mundial.
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