Tromboembolismo e as novidades no diagnóstico

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O tromboembolismo é uma doença venosa profunda que atinge, na maior parte dos casos, pessoas com idade acima de 50 anos, com histórico prévio de TEP, submetidas a anestesia, grávidas, pessoas com obesidade, varizes nos membros inferiores e que tomam anticoncepcionais.

Na matéria de hoje do nosso blog vamos tratar a respeito das novidades no diagnóstico e tratamento do tromboembolismo.

Quando falamos em tromboembolismo podemos citar:

  1. TVP: trombose venosa profunda
  2. TEP: embolia pulmonar

Este cenário é composto por edema assimétrico de MMII ou empastamento de panturrilhas; quadro pulmonar ou hemodinâmico súbito (dispneia, hemoptise, dor torácica, síncope, taquicardia, hipotensão).

Para identificar a probabilidade de TEP no cenário clínico encontrado, é necessário utilizar o score D-dímero, que utiliza a idade do paciente multiplicada por 10 e, resultando em um determinado valor, exclui-se a probabilidade ou pede-se exame de imagem.

Tradicionalmente a angiografia pulmonar era considerada o método padrão ouro para diagnóstico de TEP (Tromboembolismo pulmonar), porém, por ser um método invasivo e disponível em poucos centros, tem se tornado um exame cada vez menos utilizado.

Atualmente, nos EUA, muito tem se falado do score PERC, que é semelhante ao D-dímero, composto de oito critérios que, sendo ausentes, somam um valor preditivo negativo de 99%.

São estes os critérios:

  • Idade acima de 50 anos;
  • FC maior que 100bpm;
  • Oximetria menor que 95%;
  • Edema assimétrico de MMII;
  • Hemoptise;
  • Cirurgia recente;
  • TVP ou TEP prévio;
  • Uso de estrogênio.

Tratamento

Saber a gravidade do paciente é fundamental, de acordo com os critérios tradicionais para avaliação hemodinâmica e o índice prognóstico PESI.

Quando há gravidade, o paciente deve ser internado imediatamente.

Os pacientes de menor gravidade podem ser tratados de forma ambulatorial, mesmo os TEP.

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