Matriz de priorização no tratamento para autismo baseado em ABA

Conteúdo

Como já tratamos em outros textos, ABA é o ramo aplicado da análise do comportamento, uma ciência que tem produzido conhecimento útil para desenvolver resoluções de problemas socialmente relevantes em diversas áreas.

Na matéria de hoje do nosso blog, vamos entender como funciona a matriz de priorização no tratamento para autismo baseado em ABA.

O tratamento é elaborado e estruturado de acordo com orientação e solicitação de laudo médico (geralmente neuropediatra) e da avaliação dos profissionais envolvidos na intervenção.

Após avaliações dos profissionais, um plano de intervenção individual é montado e nele temos a matriz de priorização.

Alguns pacientes podem ter muitas demandas a serem supridas e, sendo assim, se não houver prioridades a evolução poderá ser comprometida.

Em reunião com a equipe ABA, a família expõe suas dificuldades primordiais e o terapeuta vai elencar as prioridades a serem trabalhadas de acordo com a evolução do paciente.

Por exemplo: a criança não deixa que os pais escovem seus dentes. Qual é a matriz de priorização nesse caso?

O terapeuta de integração sensorial terá que trabalhar a dessensibilização da área do rosto da criança onde os pais não conseguem tocar para assim conseguir fazer a escovação.

São objetivos que devem ser cumpridos para alcançar metas durante o tratamento.

O uso adequado dessa matriz torna o processo mais eficaz, pois é possível definir- com critério- a importância de cada objetivo proposto.

É importante que a utilização do método seja feita com toda a equipe transdisciplinar, para que diversos pontos de vista sejam integrados para garantir sucesso na evolução do paciente.

Os estudos têm mostrado que cerca de 80% dos casos de TEA submetidos a intervenções baseadas em ABA mostram boa ou excelente evolução.

Isso quer dizer que essas pessoas suprem significativamente seus déficits e reduzem comportamento-problema a ponto de funcionarem nos diferentes âmbitos sociais com pouca ou (ou até nenhuma) ajuda.

Porém é importante lembrar que para casos mais severos a evolução costuma ser mais lenta.

Se você gostou do nosso conteúdo e deseja saber mais a respeito de assuntos relacionados, acesse nossas redes sociais através do facebook , instagram. e youtube .

Leia também:

A importância da fonoterapia no tratamento do TEA

Por que especializar-se em Terapia ABA?

Os 3 níveis do autismo

 

 

 

Deixe um comentário